quarta-feira, 17 de junho de 2015

Ford pretende reduzir até 30% as emissões de CO2 até 2025

A Ford publicará hoje o seu relatório de sustentabilidade onde se pode ler que a marca “continua no caminho certo para reduzir em 30% as emissões de CO2 até 2025, tendo em conta os níveis de 2010”.
Esta é um resultado que se reflete no “investimento feito em tecnologias limpas e iniciativas ligadas à eficiência energética”.
O objetivo dos líderes da Ford é “construir um negócio forte, com grandes produtos e que possa construir um mundo melhor – o futuro tem de ser diferente do passado”.

A notícia pode ser lida na íntegra no seguinte site:


terça-feira, 16 de junho de 2015

FairTrade - Comércio Justo

Finalmente as temperaturas começaram a subir e nada melhor que um geladinho para refrescar. Gelados, gelados é com a Ben&Jerry’s e se és adepto desta marca, certamente já viste o selo do “Fairtrade” mas afinal o que representa este selo?

A Fairtrade é um certificado dos produtos que fazem parte do comércio justo e que nasceu graças ao compromisso da organização do comércio justo de todo o mundo. Esta é uma abordagem alternativa ao comércio tradicional e é baseado numa parceria entre os produtores e os consumidores.

Assim, o objectivo do comércio justo é ajudar os países subdesenvolvidos no combate à pobreza, assim como garantir que os agricultores mais pequenos tenham as melhores condições e que os seus produtos sejam vendidos a um preço justo.
Os 10 princípios do comércio justo são:
1 – Criar condições economias e sociais para melhorar as condições dos agricultores;
2 – Respeitar os custos de produção permitindo assim pagar um salário justo aos agricultores;
3 – Criar relações a longo prazo, com os agricultores e com os clientes;
4 – É uma marca honesta e transparente;
5 – Não permite o trabalho infantil;
6 – Tratar os homens e as mulheres de igual forma;
7 – Aprovar, comunicar e promover o comércio justo;
8 – Proporcionar condições de trabalho;
9 - Protecção do meio ambiente;
10 – Preservar e defender a identidade do comércio justo;


A ben&Jerry’s é uma das marcas que tem o selo do Comércio Justo e desde 2013 que a sua preocupação é “efectuar a transição de todos os produtos, em termos globais, para utilizar ingredientes de comércio justo”.


sábado, 13 de junho de 2015

Conferência Rio+20


Em 1992, realizou-se no Brasil a primeira conferencia das Nações Unidas sobre o meio ambiente e o desenvolvimento. Nesta conferencia foram assinados documentos muito importantes como a agenda 21 que é um documento onde está definido que os “governos devem participar e incentivar programas e projetos ambientais através de politicas que visam a justiça social e a preservação do meio ambiente”. Esta conferencia também teve um grande impacto porque pela primeira vez deram destaque a temas relacionados com o ambiente e com o desenvolvimento sustentável.

Passado 20 anos realizou-se também no Rio de Janeiro, a conferência das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável. Esta conferência teve o nome de RIO+20 e foi uma oportunidade histórica para que líderes mundiais, cientistas, diplomatas, instituições internacionais, ONG’s chegassem a um acordo para definir estratégias que pudessem reduzir a pobreza, promover o emprego, energia e a utilização sustentável e justa dos recursos. Assim, o objectivo era construir a agenda do desenvolvimento sustentável para os próximos 20 anos e verificar se as estratégias que foram definidas nas conferências anteriores, foram compridas ou não e quais os seus impactos.

É importante referir que o desenvolvimento sustentável “satisfaz as necessidades do mundo actual sem comprometer o futuro das próximas gerações. É visto como o princípio orientador para o desenvolvimento global a longo prazo e tem como três pilares: o desenvolvimento económico, desenvolvimento social e a protecção ambiental.”
Os dois temas abordados nesta conferencia foram a “economia verde” onde pretendia-se definir metas e objectivos para incluir uma economia verde no contexto económico atual e o “quadro institucional para o Desenvolvimento Sustentável” onde se decidia quais as instituições que ficavam responsáveis para desenvolver estas novas politicas de desenvolvimento sustentável.

Esta conferencia teve um impacto muito grande nos meios de comunicação social, as expectativas estavam muito elevadas devido ao impacto que a conferência realizada em 1992 teve no mundo.
A verdade é que após a conferencia, foram várias as criticas que surgiram nos media, nomeadamente:
1.     A Rio+20 foi demasiado extensa, porque num só evento discutiram os problemas económicos, ambientais e sociais;
2.     Em 2012 a Europa estava a passar por uma crise económica e por isso os países mais ricos alegaram que precisavam do dinheiro para recuperar da crise;
3.     Para levar a cabo a prática da “economia verde” é preciso investir muito dinheiro e leva vários anos até obtermos resultados e por isso estas questões levam os países a abdicar de soluções mais sustentáveis.

Assim, podemos concluir que a eco92 foi  um encontro bastante importante onde os presentes finalizaram as negociações iniciadas nos anos anteriores e assinaram documentos importantes como a agenda 21. A Rio+20 não passou de uma discussão de ideias. Os governos deixaram o Rio de Janeiro sem definir metas e prazos para concretizar os planos de desenvolvimento sustentável.

Partilho convosco o vídeo institucional da apresentação da conferencia da Rio+20


quinta-feira, 11 de junho de 2015

Missão Continente: A nova marca de Responsabilidade Social Portuguesa

No dia 2 de Junho de 2015 o Continente apresentou a sua nova marca. Uma marca que pretende reunir todas as suas iniciativas de responsabilidade social e desenvolvimento sustentável.
 Em comunicado, a empresa explicou que “A Missão Continente é o culminar dos últimos 30 anos da marca, após a compreensão de que o contributo do Continente para o país e para as comunidades deveria ir para além da relação comercial com consumidores, fornecedores e parceiros”.
Ainda sobre esta nova marca pode ser lido que a Missão Continente “divide as suas actividades em três eixos estratégicos: consciente, comunidade e sorriso. Através da Missão Continente Consciente, o Continente assume um compromisso para a construção de um futuro sustentável e pretende contribuir para a adopção de comportamentos mais conscientes do ponto de vista social, económico e ambiental, trabalhando territórios tão diversos como a alimentação saudável, a produção nacional, o consumo consciente e a sustentabilidade ambiental.”

Ao ler esta notícia, lembrei-me de uma outra que fazia referência a uma carta escrita por um trabalhador desta empresa. Nessa carta o trabalhador queixava-se do salário, da precariedade, do trabalho não remunerado fora do horário de trabalho, entre outras coisas. Não sei se esta carta é verdadeira ou não mas caso seja leva-nos a pensar no que aprendemos sobre responsabilidade social e sobre a política que as empresas adoptam para serem mais sustentáveis e responsáveis. Para que uma empresa seja socialmente responsável, para além de ser ética nos seus negócios, deve também preocupar-se com questões como: a saúde dos seus funcionários, não deve discriminar os seus funcionários, deve respeitar o horário dos mesmos. Ou seja, deve manter um sistema de gestão coerente.

Em suma, a responsabilidade social empresarial consta na integração de preocupações sociais ou ambientais, quer na gestão das organizações, quer na sua interacção com a totalidade dos clientes, recursos humanos, autoridades locais, fornecedores, investidores e o público em geral.

Termino este comentário com o vídeo de apresentação da nova marca:


quarta-feira, 10 de junho de 2015

Um limão, uma ajuda!

Diz-se que é de pequenino que se torce o pepino, e é mesmo nesta altura que devemos ensinar os mais pequeninos a agirem de forma responsável e sustentável.
No dia em que se festeja o dia de Portugal, estive presente no arraial do colégio de São José em Sintra. Ao entrar no colégio deparei-me com vários alunos a trabalhar nas diversas bancas que estavam no evento. Tinham de tudo, rifas, bolos, sumos e fruta fresca e todo o dinheiro era destinado a causas sociais.
A banca que me chamou mais a atenção foi a banca dos limões onde podíamos ler “Um limão, uma ajuda! Para abrir um furo de água em Moçambique.”
Como pode ser lido no site “um pequeno gesto, uma grande ajuda” em Moçambique “57% da população não tem acesso à água potável. Nas zonas rurais a percentagem aumenta para 70%” e a construção de furos de água “permite reduzir a distância até 2h entre as comunidades e o acesso à água potável, bem como o tempo de espera”.
Esta é uma questão de extrema importância porque devido às águas não serem tratadas, milhares de crianças morrem no mundo por causa de problemas como diarreia e cólera.
Assim, neste arraial os jovens e os seus familiares passaram uma tarde diferente e divertida e ainda ajudaram quem mais precisa.

Eu gostei imenso e ainda trouxe uns brindes que saíram nas rifas.



terça-feira, 9 de junho de 2015

Visão clássica da responsabilidade social

Nos dias de hoje, é normal verificar que as empresas têm políticas de responsabilidade social e estão cada vez mais conscientes do impacto que têm na sociedade. Mas de acordo com a visão clássica da responsabilidade social, as empresas não tinham de levar a cabo qualquer tipo de política de responsabilidade social. As empresas deviam assim, procurar gerar o maior lucro possível.  
Como radical defensor desta perspetiva destaca-se o detentor do Prémio Nobel, Milton Friedman num artigo publicado em 1970, para o New York Times Magazine:

“Existe uma e apenas uma responsabilidade social das empresas – usar os seus recursos e aplicá-los em atividades projetadas para aumentar os seus lucos desde que elas se confinem às regras do jogo, que são envolver-se em competição livre e aberta, sem logro ou fraude”.

Felizmente, hoje são poucas as empresas que partilham desta opinião e tendem cada vez mais a desenvolver actividades no sentido de promover o bem-estar da sociedade e do meio ambiente.


segunda-feira, 1 de junho de 2015

Instituto Ethos - Aula sobre Responsabilidade Social

Hoje partilho convosco um vídeo sobre responsabilidade social. Neste vídeo, o Dr. Jorge Abrahão, director -presidente do Instituto Ethos, dá uma aula sobre o que é o Instituto Ethos e a Responsabilidade Social.

“O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma Oscip cuja missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável”.